RESUMO: O artigo objetiva pensar com crianças, junto a fotografias, a vida que insiste em transbordar em meio às vivências em uma escola pública de ensino fundamental. Diante do ataque capitalístico que sofrem os corpos em um cenário em que a vida é radicalmente empobrecida, discute a possibilidade de uma leitura fotográfica ao inverso dessa força de contenção, acreditando que a vida e a resistência antecedem as tentativas de controle. Utiliza como abordagem metodológica as redes de conversações com crianças, disparadas por fotografias, entendendo que a fotografia produz e força o deslocamento de pensamentos e encontros, pois cria superfícies vibráteis, produz reencontros de tempos e espaços, reinventa o passado e ilumina o presente, podendo suscitar uma potência e uma multiplicidade de criação de sentidos que vivem e morrem entre a intenção do fotógrafo e a imprevisibilidade-impossibilidade de uma única visão da fotografia. Conclui que as crianças buscam expressar linhas de vida que pulsam na relação de seus corpos com outros corpos e incorpóreos em seus cotidianos como um impulso para o movimento de criação.
ABSTRACT: The paper aims to think with children, close to photographs, the life that insists on overflowing amidst the experiences in a public elementary school. Facing the capitalistic attack on bodies in a scenario in which the life is radically impoverished, it discusses the possibility of a photographic reading in the inverse of this force of containment, believing that life and resistance precede attempts of control. It uses as a methodological approach conversation networks with children, triggered by photographs, understanding that the photograph produces and forces the displacement of thoughts and encounters, as it creates vibrating surfaces, produces reunions of times and spaces, recreates the past and illuminates the present, being able to raise a power and a multiplicity of creation of meanings that live and die between the intention of the photographer and the unpredictability-impossibility of a single vision of the photograph. It concludes that children seek to express lifelines that pulsate in the relation of their bodies with other bodies and incorporeal in their daily life as an impulse for the creative movement.
RESÚMEN: El artículo tiene como objetivo pensar con los niños, junto con fotografias, la vida que insiste en desdobrarse en medio de las experiencias en una escuela primaria pública. Ante el ataque capitalista sufrido por los cuerpos en un escenario en el que la vida se empobrece radicalmente, analiza la posibilidad de una lectura fotográfica del opuesto de esta fuerza de restricción, creyendo que la vida y la resistencia precede a los intentos de control. Utiliza como enfoque metodológico las redes de conversaciones com niños, desencadenadas por fotografias, entendiendo que la fotografia produce y fuerza el desplazamiento de pensamientos y encuentros, ya que crea superficies vibratorias, produce reuniones de tiempos y espacios, reinventa el passado y ilumina el presente. Puede dar lugar a un poder y una multiplicidad de sentido que viven y mueren entre la intención del fotógrafo y la imprevisibilidad-imposibilidad de una visión única de la fotografia. Concluye que los niños buscan expressar líneas de vida que pulsan en la relación de sus cuerpos com otros cuerpos e incorporales em sus vidas cotidianas en la escuela como un impulso para el movimiento creativo.